Como não render-se a este sorriso?
O vilão do filme Thor, Tom Hiddleston esbanja simpatia.
Adoro sua entrevistas.
The same old story
The same old story
novembro 16, 2013
outubro 15, 2012
DA CHEGADA DO AMOR
Sempre quis um amor
que falasse
que soubesse o que sentisse.
Sempre quis uma amor que elaborasse
Que quando dormisse
ressonasse confiança
no sopro do sono
e trouxesse beijo
no clarão da amanhecice.
Sempre quis um amor
que coubesse no que me disse.
Sempre quis uma meninice
entre menino e senhor
uma cachorrice
onde tanto pudesse a sem-vergonhice
do macho
quanto a sabedoria do sabedor.
Sempre quis um amor cujo
BOM DIA!
morasse na eternidade de encadear os tempos:
passado presente futuro
coisa da mesma embocadura
sabor da mesma golada.
Sempre quis um amor de goleadas
cuja rede complexa
do pano de fundo dos seres
não assustasse.
Sempre quis um amor
que não se incomodasse
quando a poesia da cama me levasse.
Sempre quis uma amor
que não se chateasse
diante das diferenças.
Agora, diante da encomenda
metade de mim rasga afoita
o embrulho
e a outra metade é o
futuro de saber o segredo
que enrola o laço,
é observar
o desenho
do invólucro e compará-lo
com a calma da alma
o seu conteúdo.
Contudo
sempre quis um amor
que me coubesse futuro
e me alternasse em menina e adulto
que ora eu fosse o fácil, o sério
e ora um doce mistério
que ora eu fosse medo-asneira
e ora eu fosse brincadeira
ultra-sonografia do furor,
sempre quis um amor
que sem tensa-corrida-de ocorresse.
Sempre quis um amor
que acontecesse
sem esforço
sem medo da inspiração
por ele acabar.
Sempre quis um amor
de abafar,
(não o caso)
mas cuja demora de ocaso
estivesse imensamente
nas nossas mãos.
Sem senãos.
Sempre quis um amor
com definição de quero
sem o lero-lero da falsa sedução.
Eu sempre disse não
à constituição dos séculos
que diz que o "garantido" amor
é a sua negação.
Sempre quis um amor
que gozasse
e que pouco antes
de chegar a esse céu
se anunciasse.
Sempre quis um amor
que vivesse a felicidade
sem reclamar dela ou disso.
Sempre quis um amor não omisso
e que suas estórias me contasse.
Ah, eu sempre quis uma amor que amasse.
Poesia extraída do livro "Euteamo e suas estréias", Editora Record - Rio de Janeiro, 1999,
Elisa
Lucinda
Sempre quis um amor
que falasse
que soubesse o que sentisse.
Sempre quis uma amor que elaborasse
Que quando dormisse
ressonasse confiança
no sopro do sono
e trouxesse beijo
no clarão da amanhecice.
Sempre quis um amor
que coubesse no que me disse.
Sempre quis uma meninice
entre menino e senhor
uma cachorrice
onde tanto pudesse a sem-vergonhice
do macho
quanto a sabedoria do sabedor.
Sempre quis um amor cujo
BOM DIA!
morasse na eternidade de encadear os tempos:
passado presente futuro
coisa da mesma embocadura
sabor da mesma golada.
Sempre quis um amor de goleadas
cuja rede complexa
do pano de fundo dos seres
não assustasse.
Sempre quis um amor
que não se incomodasse
quando a poesia da cama me levasse.
Sempre quis uma amor
que não se chateasse
diante das diferenças.
Agora, diante da encomenda
metade de mim rasga afoita
o embrulho
e a outra metade é o
futuro de saber o segredo
que enrola o laço,
é observar
o desenho
do invólucro e compará-lo
com a calma da alma
o seu conteúdo.
Contudo
sempre quis um amor
que me coubesse futuro
e me alternasse em menina e adulto
que ora eu fosse o fácil, o sério
e ora um doce mistério
que ora eu fosse medo-asneira
e ora eu fosse brincadeira
ultra-sonografia do furor,
sempre quis um amor
que sem tensa-corrida-de ocorresse.
Sempre quis um amor
que acontecesse
sem esforço
sem medo da inspiração
por ele acabar.
Sempre quis um amor
de abafar,
(não o caso)
mas cuja demora de ocaso
estivesse imensamente
nas nossas mãos.
Sem senãos.
Sempre quis um amor
com definição de quero
sem o lero-lero da falsa sedução.
Eu sempre disse não
à constituição dos séculos
que diz que o "garantido" amor
é a sua negação.
Sempre quis um amor
que gozasse
e que pouco antes
de chegar a esse céu
se anunciasse.
Sempre quis um amor
que vivesse a felicidade
sem reclamar dela ou disso.
Sempre quis um amor não omisso
e que suas estórias me contasse.
Ah, eu sempre quis uma amor que amasse.
Poesia extraída do livro "Euteamo e suas estréias", Editora Record - Rio de Janeiro, 1999,
maio 11, 2012
março 13, 2012
março 03, 2012
Crise dos 36 anos. Será que existe?
Andei pensando nisso entre uma pausa e outra em meus estudos.
Parei para pensar em tudo que houve em
minha vida nos últimos anos. No que fiz e no que deixei de fazer. Acredito que
a coisa mais importante que deixei de fazer foi a falta de coragem em falar. Em
fazer as pessoas me ouvirem. Em falar “poucas e boas” quando a situação assim exigisse.
Mas não sou assim, meu lado diplomático fala mais alto.
Não gosto do trabalho que executo.
Mesmo assim o faço com amor e zelo. Pois tenho consciência da grande
responsabilidade que tenho em minhas mãos. É uma enorme pressão.
Preciso trabalhar, oras! Não nasci
para ser dondoca!
Procuro sempre manter o bom humor e o
sorriso no rosto. Educação e diplomacia estão em meu DNA.
Posso me considerar feliz mesmo
estando em crise dos 36. Mesmo não tendo encontrado um amor para amar. Melhor
dizendo, “um amor para me amar”. Pois amei alguns e esses alguns não me amaram
da maneira como eu gostaria. Onde foi que errei? Qual é o segredo para se ter
um amor para a vida inteira? Qual será o segredo de laçar uma pessoa e com ela
envelhecer juntos? Laçar a pessoa e engravidar dela e fazer do filho uma arma
contra a separação? Casos como esse são os mais corriqueiros.
Meu coração desperta sempre pelas
pessoas erradas. Engraçado que das muitas vezes em que estou sossegada,
tranquila, meu coração é arrancado do eixo. Aí ele começa a bater descompassado,
doido, louco. Como um sindicalista exigindo seus direitos ele começa a fomentar
uma greve entre todos os meus outros órgãos. Nem meu cérebro escapa. Pois
começa a pensar somente na pessoa causadora de todo esse turbilhão de
sentimentos. Dia após dia. Ano após ano. Aí esse coração sindicalista cansado,
vai se acomodando novamente, até quem sabe um dia aparecer outra pessoa que o
faça enlouquecer novamente.
outubro 23, 2011
"Dos relacionamentos que vc já teve, quais foram as ocasiões em que
verdadeiramente vc foi modificado para melhor?
Será que vc é a lembrança doida na vida de alguém? Será que vc já construiu cativeiros? Ou será que já viveu em algum?
Será que já idealizou demais as situações, as pessoas e por isso perdeu a oportunidade de encontrar situações e as pessoas certas?
Sejam quais forem as respostas, não tenha medo delas. Perguntar-se é uma maneira interessante de se descobrir como pessoa, pois as perguntas são pontes que nos favorecem travessias."
Será que vc é a lembrança doida na vida de alguém? Será que vc já construiu cativeiros? Ou será que já viveu em algum?
Será que já idealizou demais as situações, as pessoas e por isso perdeu a oportunidade de encontrar situações e as pessoas certas?
Sejam quais forem as respostas, não tenha medo delas. Perguntar-se é uma maneira interessante de se descobrir como pessoa, pois as perguntas são pontes que nos favorecem travessias."
(Padre Fábio de Melo)
outubro 05, 2011
"...É
necessário abrir os olhos e perceber que as coisas boas estão dentro de nós,
onde os sentimentos não precisam de motivos nem os desejos de razão. O
importante é aproveitar o momento e aprender sua duração, pois a vida está nos
olhos de quem sabe ver ."
(de 'A Marionete' - Gabriel García Márquez)
(de 'A Marionete' - Gabriel García Márquez)
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